terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Esse blog é para todos que gostam de aves ornamentais e de escutar o seu canto,e aqui vou comentar um pouco as que eu mais gosto.

Anum


Comprimento: 36 cm. Presente em todo o Brasil e também dos Estados Unidos (Flórida) à Argentina.Muito comum no nordeste do Brasil, o anum preto é um bicho feio, mas, tem um ar imponente, como se pode ver na imagem. Cabeça erguida, encarando o fotógrafo, que ele percebe, mesmo de longe (cerca de 80m). Comum em pastagens, campos, jardins, lavouras abandonadas e outras áreas abertas.
Vive em bandos e é muito visto em regiões cultivadas. Segue de perto o gado e tratores que aram os campos, para alimentar-se dos insetos e outros pequenos animais que são espantados, ou então espalham-se em bandos pelo chão, permanecendo imóveis e atentos até aparecer um inseto, quando o indivíduo mais próximo salta e o apanha. Depois de um certo tempo, o bando avança. Há dúvidas quanto ao anu-preto ser ou não devorador de carrapatos, pois é visto freqüentemente pousado sobre o gado.
Apesar da opinião geral de que os comeria, não foram observados carrapatos em conteúdos estomacais. Alimenta-se também de pequenas cobras e rãs; às vezes saqueia ninhos de outros pássaros. Pesca em águas rasas e, principalmente durante as secas, alimenta-se de frutos, coquinhos e sementes. Voa mal; qualquer vento mais forte o leva para longe. Faz ninhos coletivos, em formato de uma grande xícara aberta, pondo grandes ovos azul-esverdeados, cobertos com uma crosta calcárea. O número médio é de 9 ovos por ninho coletivo. Conhecido também como anu-pequeno e anum (Pará).


Galo-da-Campina

Nome Popular: Galo-da-campina
 

Nome Científico: Paroaria dominicana
 

Peso: cerca de 25g
 

Tamanho: 17,2 cm
 Expectativa Vida: Aproximadamente 20 anos


Pássaro de extraordinária beleza física.
Um dos pássaros mais típicos do interior do Nordeste do Brasil.


Hábitos: Ambos os sexos cantam sonora e monotonamente, entoando cerca de 12 assobios consecutivos fortes e monossilábicos. 
Alimentação: Mistura de sementes (para curió ou bicudo), farinhada seca com insetos e farinhada úmida com ovos. Frutas e verduras: jiló, maçã, milho-verde, banana, catalonia, em pequenas quantidades para que sejam consumidas no mesmo dia.

Reprodução: Reproduz de setembro a março, pode-se utilizar a poligamia ou casais perfeitos. A fêmea está pronta para reproduzir quando começa a voar muito e fazer a ninho. Nesta época chega a cantar parecido com o macho, utilizando raízes e saco de aninhagem como material de nidificação.O macho, por sua vez, nesta mesma época canta muito e muito alto, se tornando agressivo e fogoso. A postura é de 2 a 4 ovos sendo o período de incubação de 13 dias. Os filhotes saem do ninho aos 15 dias e alimentam-se sozinhos por volta de 45 dias.

Distribuição Geográfica: Ocorre no Nordeste do Brasil, do sul do Maranhão ao interior de Pernambuco e Bahia.
Descrição: Plumagem da cabeça vermelha, curta e ereta aparentando ser uma pelúcia, sobretudo na nuca do macho. Partes superiores cinzentas exceto o dorso anterior que é composto de penas negras no ápice e brancas na base, o que dá ao conjunto um aspecto escamoso de negro e branco. É uma das espécies que mais pesado tributo paga ao comércio ilegal de aves silvestres.
Instalações: O ideal é uma gaiola com as seguintes medidas mínimas: L= 0,40m X H= 0, 40m X C= 0,50m.

Conservação: É uma das espécies que mais pesado tributo paga ao comércio ilegal de aves silvestres. 

Curiosidades: os cardeais são territorialistas no período de reprodução e, assim como a maioria dos pássaros canoros, formam bandos na época de muda.



Canário 


O canário (Serinus canaria), ou canário do reino, ou, popularmente, canarinho é um pequeno pássaro canoro, membro da família Fringillidae. Este pássaro é originário dos Açores, da ilha da Madeira e das ilhas Canárias. O seu nome vem destas últimas, sendo que o nome das ilhas vem da palavra em latim canaria que significa "dos cães", já que os romanos encontraram ali muitos cães selvagens. O nome canário-do-reino foi dado em oposição ao canário-da-terra-brasileiro, pois os canários eram levados por piratas e navegadores como presentes aos reis europeus.
É um pássaro com um comprimento total de 12,5 centímetros e com um comprimento de asa de 71 milímetros. A sua plumagem é geralmente amarelada com a parte inferior do ventre de cor clara.
As fêmeas têm uma coloração semelhante, mas mais acinzentada e menos brilhante.
O acasalamento ocorre entre Março e Junho dependendo das condições atmosféricas e a postura é de quatro a cinco ovos que têm um período de incubação de 15 dias. O ninho colocado, geralmente, a entre 4 e 6 metros do solo entre ramos de loureiros, pinheiros e grandes tojos arbóreos, é confeccionado com fibras vegetais, ervas e folhas de estevas. Aparece muitas vezes atapetado por líquenes, pêlos e penas. O macho não colabora na incubação mas quando os juvenis nascem é solicitado a procurar alimento. Os juvenis com três semanas de idade são já capazes de voar, permanecendo ainda um certo tempo na tutela materna.
Na América do Sul há um canário nativo, chamado canário-terra ou canário-da-terra-brasileiro (Sicalis flaveola brasiliense). Não é da mesma espécie do canário Serinus canaria, tendo obtido este nome por sua aparência e para fazer uma contraposição ao canário que vinha de fora. Assim tem-se o "canário-da-terra" (Sicalis flaveola brasiliense) e o "canário-do-Reino" (Serinus canaria).
No ramo da arte da criação de canários, há três grandes grupos:

· os canários de cor;
· os de porte e
· os de canto.

Os canários de cor, pela classificação da OBJO (Ordem Brasileira de Juízes de Ornitologia), contam hoje com quase 450 cores.
Segundo o Manual de Julgamento dos Canários de Porte da FOB (Federação Ornitológica Brasileira)/OBJO são cinco os grupos de porte, totalizando quarenta e três raças.



Bem-te-vi


 Nome científico: Pitangus sulphuratus
 

Classe: Aves 

Ordem: Passeriformes
 

Subordem: Tyranni
 

Família: Tyrannidae
 

Subfamília: Tyranninae
 

Distribuição: América do Sul, América Central e América do Norte.
 

Habitat: Campos e cidades
 

Nome comum: Bem-te-vi 

O bem-te-vi (português brasileiro) ou grande-kiskadi (português europeu) é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos de nome científico Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam; e do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave. A espécie é ainda conhecida pelos índios como pituã, pitaguá ou puintaguá. Outras acepções existentes são triste-vida, bentevi, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, tic-tiui e siririca (somente para fêmeas). A versão portuguesa da palavra se assemelha com a anglófona: great kiskadee. Na Argentina é conhecido como bichofeo, vinteveo e benteveo; na Bolívia como frío; e de qu'est -ce na Guiana Francesa.
Os únicos representantes do género Pitangus eram o bem-te-vi e a espécie Pitangus lictor, porém atualmente só uma espécie enquadra-se neste género, o próprio bem-te-vi. A espécie Pitangus lictor agora é sinonímia da atual Philohydor lictor, o bem-te-vizinho.
Medindo cerca de 23,5 cm, caracteriza-se principalmente pela coloração amarela viva no ventre e uma listra branca no alto da cabeça, além do canto que nomeia o animal. Considerado um dos pássaros mais populares do Brasil, é um dos primeiros a vocalizarem ao amanhecer.

Morfologia
Constitui em uma ave de médio porte, medindo entre de 22 e 25 cm de comprimento para aproximadamente 60 gramas. Tem uma coloração parda no dorso; amarela viva na barriga; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca.

Onde é encontrado

É uma ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km². Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad, e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.
É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação.
É uma das aves mais populares no Brasil. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.



Pica-pau



O pica-pau é uma ave da ordem Piciformes, família Picidae, de tamanho pequeno a médio com penas coloridas e na maioria dos machos com uma crista vermelha da qual existem por volta de 179 espécies espalhadas pelo mundo. . Vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores. A principal característica do pica-pau é seu bico muito duro, comprido, reto e pontiagudo, um verdadeiro martelo, que torna possível sua alimentação.Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares tem papel fundamental no controle dos insetos e larvas que poderiam infestar outras árvores. Algumas espécies alimentam-se também de frutas, formigas e larvas de abelhas, cupins e vespas, que obtém destruindo seus ninhos.
Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores. 
Os ovos, de 4 a 5, são chocados pela fêmea e também pelo macho durante até 20 dias, dependendo da espécie.
Biólogos e ornitólogos acreditam que o pica-pau sabe onde martelar, onde estão larvas ou insetos através de sua grande capacidade auditiva, ou seja, ele é capaz de ouvir, segundo esses profissionais, o barulho de suas vítimas em potencial. Para capturar sua presa no interior das árvores, o pica-pau “martela” o tronco com o bico, abrindo pequenos buracos e os explorando com sua longa língua cilíndrica, pegajosa, de ponta afilada e flexível. Sua língua pode chegar a ser cinco vezes maior que seu bico. Chegam a dar 100 batidas por minuto.
Por isso, o músculo do pescoço dos pica-paus é muito forte. Para protegê-los de toda essa vibração, seu crânio tem uma espessura maior que das demais aves. Para se manter na posição vertical, o pica-pau tem os pés muito fortes.
Essa ave é solitária, sendo que só são sociáveis na época da reprodução, quando o macho atrai a fêmea dando fortes pancadas nos troncos. O casal formado constrói o ninho, de preferência em árvores altas (para se proteger de predadores) e mortas (por ser mais fácil fazer o buraco para o ninho). Muito inteligente, o pica-pau cava o buraco para o ninho de baixo para cima, formando um corredor ascendente, para proteger o ninho de chuvas e ventos.
Cada ninhada tem em média 3 pequenos ovos brancos. Macho e fêmea chocam os ovos intercaladamente, sendo que o macho ajuda a fêmea com a alimentação dos filhotes, após o nascimento dos mesmos.
Os filhotes são cegos e pelados ao nascerem, e, antes mesmo de enxergaram, já brincam de bater o bico. Geralmente abandonam o ninho após cinco semanas.


Pintassilgo

 Tamanho: 11/13cm


Habitat: Campos abertos, florestas de coníferas, restingas, áreas de agricultura e bordas de mata desde o nível do mar até a uma altitude de 4000m.
Identificação: É o Carduelis mais comum na América do Sul. O macho do Pintassilgo Comum (Carduelis magellanica icterica) é amarelo-pálido esverdeado com a cabeça, garganta e asas de cor negra, estas últimas possuem a típica barra amarela, a cauda também é negra com marcações amarelas, o dorso é amarelo levemente pintalgado de preto, o uropígio é amarelo brilhante, as pernas são escuras, o bico também é escuro e fino. Este Carduelis passa por três fases para se tornar adulto. Na primeira fase o macho e a fêmea são idênticos, na segunda fase começam a aparecer traços pretos pintando a cabeça do macho e a terceira fase é a de adulto. A fêmea não possui o negro da cabeça e a parte inferior é de um amarelo mais pálido, porém é comum ver fêmeas com a cabeça mais escura (cinzenta) com o mesmo padrão do macho.  
O canto é rápido, titilante, melódico, complexo e muito variado, as notas fluem de maneira contínua e às vezes cantam em conjunto. Freqüentemente podem ser vistos em pequenos grupos e reconhecidos por seu vôo rápido e ondulado. Do cruzamento com o Canário do Reino (Serinus canaria) origina-se o mestiço conhecido como Pintagol, famoso como cantor.
Distribuição: alleni - "Pinheirinho" (Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina) que é menor e mais amarelo, icterica (Brasil e Paraguai) é a sub-espécie descrita acima, longirostris (Brasil, Venezuela e Guiana) é a sub-espécie que possui o bico mais longo, santaecrucis (Bolívia) é considerado por alguns como outra espécie, capitalis (sub-espécie andina da Colombia, Equador e Peru) possuem o uropígio oliva pintalgado de preto, paula (Equador e Peru), boliviana (Bolívia), magellanica (Uruguai e Argentina) é a maior das sub-espécies e possui as partes inferiores amarelas brilhantes com a barriga branca, peruana (Peru), tecumana (Argentina) e urubambensis (Peru e Chile). 

Nos vemos na próxima postagem...